
Com atraso de 9 dias, o Governo do Rio inaugura neste sábado (9) o Hospital de Campanha do Maracanã, unidade de saúde voltada para atender pacientes com Covid-19 em estado grave.
O hospital, que funcionará na área externa do estádio, foi construído em 38 dias. O governo não divulgou o custo total do empreendimento. A princípio, serão abertos 170 dos 400 leitos.
Desse total, 50 são de unidade de terapia intensiva e 120 de enfermaria. O governo divulgou que os outros 230 ainda serão sendo finalizados e devem ser entregues até a próxima sexta-feira (15)
"[O hospital no Maracanã] É de alta complexidade. É um hospital que, comparado com o que foi feito na China, em 30 dias, tem uma complexidade ainda maior. Em São Paulo, 9 a 10% dos hospitais são destinados à UTI. Aqui, 100% dos hospitais serão destinados à UTI", afirmou o governador Wilson Witzel (PSC), ao se reunir com o ministro da Saúde, Nelson Teich, na sexta-feira (8).
A visita também foi acompanhada pelo vice-governador Cláudio Castro e dos secretários Edmar Santos (Saúde), Cleiton Rodrigues (Governo e Relações Institucionais) e Felipe Bornier (Esporte, Lazer e Juventude).
Secretário anuncia mais 80 leitos
O secretário de Saúde, Edmar Santos, afirmou que na segunda-feira (11) serão abertos 80 dos 200 leitos do Hospital de Campanha do Parque dos Atletas, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, e que outros 20 leitos também serão entregues ao longo da próxima semana.
De acordo com Santos, mais vagas também serão abertas no Hospital de Campanha do Leblon, na Zona Sul, construído no terreno ao lado do 23° Batalhão da Polícia Militar. A previsão é que sejam abertos na segunda-feira 100 leitos que faltavam, completando o total de 200.
Proposta plagiada e 'concorrente fantasma'
Como mostrou o G1, o hospital de campanha no Maracanã é uma das sete unidades de saúde construídas durante a pandemia que apresentam indícios de fraude na contratação dos empreendimentos. O governo afirmou que iria apurar os casos.
Vagas na rede privada
O governo também anunciou que tentará vagas em leitos da rede privada. Em reunião na sexta-feira (8), Witzel informou a dirigentes de federações e sindicatos de hospitais e estabelecimentos de saúde que, até terça-feira, deverá editar decreto requisitando leitos particulares.
A Secretaria estadual de Saúde já enviou ofício às instituições privadas solicitando as planilhas de custos de operação de leitos de UTI e enfermaria na rede privada, além de informações sobre o número de leitos vagos na rede particular de todo o estado.
Com os dados, será calculado o valor que o governo pagará pelos leitos requisitados.
Convocação de médicos e profissionais de saúde
O governo também anunciou que pretende fazer um chamamento público aos médicos e demais profissionais de saúde de outros estados que queiram trabalhar no Rio de Janeiro no atendimento às vítimas do coronavírus, inclusive em hospitais de campanha.
Witzel disse que pedirá ao Ministério da Saúde auxílio na contratação de profissionais de saúde da China e de outros países que já venceram a epidemia de coronavírus.
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